O então o jovem aproximou-se do sinistro vendedor, e indignado com o trafico inteirou-se do valor da escrava, assumiu o compromisso de compra-la num prazo de 24 horas. No ato da negociação, o jovem medico lembrou ao vendedor, que pela Lei do Ventre Livre, o filho não poderia ser vendido separadamente de sua mãe.
No dia seguinte, efetuou a compra da escrava e no mesmo local, na presença de vários setelagoanos, a pobre mãe recebia das mãos dele, sua carta de alforria e encaminhada para trabalhar como domestica na casa da família.
A ocorrência aconteceu em um terreno vago onde hoje se encontra o Teatro Redenção - nome dado pelo próprio Dr. Avelar, então presidente da Câmara, em solenidade de inauguração, relembrando o fato da libertação da escrava mãe.